sábado, 11 de dezembro de 2010

Descrição de dados

         A população de estudo é composta por cinqüenta pacientes com mais de vinte anos, internados nos hospitais da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, entre setembro/2009 e outubro/2009, que receberam albumina humana durante a internação para reposição nutricional. Visto que as informações de exames clínicos são sigilosas e que para o devido fim (trabalho de bioestatística), não se submeteu nenhum pedido junto ao conselho de ética regional, os valores dos ensaios clínicos que não interessavam (como concentração de potássio plasmática e contagem de plaquetas) foram ignorados.
        As variáveis independentes utilizadas no estudo são de dois tipos. As referentes aos pacientes são as demográficas (idade, sexo, altura, e outras) e as clínicas (albuminemia). As internações foram classificadas como de uso adequado ou inadequado, com relação à prescrição de AH em casos de desnutrição, a partir dos critérios de quatro protocolos clínicos do Brasil e de outros países e sintetizadas em outra publicação.   
        O critério adotado para considerar uma indicação adequada foi à presença de diagnósticos relacionados à doença hepática grave, o que compromete a síntese de albumina. Os demais diagnósticos foram considerados inadequados. Embora outras condições clínicas possam justificar o uso de albumina humana, como a albuminemia menor que 2,0g/dl e as perdas líquidas maiores que 2 litros/dia, elas não foram consideradas por não haver informação disponível. A doença hepática grave é a única informação que permite avaliar a pertinência do uso de albumina humana e, também, a mais consistente com os critérios apontados nos protocolos consultados e na literatura.

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